Minha lista de blogs

quinta-feira, 29 de maio de 2014

DECIFRA-ME

Vou me despir
deste corpo poeta
e viver
o que me resta
como se a vida fosse
essa tal festa.

Vou vestir
a minha alma poesia
e viver
a mais louca fantasia
de, sendo una,
ser dupla.
(Valdenides Cabral)

Um comentário:

  1. Poet'amiga Wal: cada vez que leio poemas dessa natureza, fica a certeza de que o(a) poeta não é um ser que vive distante da realidade. Ao contrário do que se pensa, o fazer poético está intimamente ligado ao suor do rosto e ao direito de sonhar, porque poesia e vida são conjugáveis. Parabéns pelo poema. Saudações literárias, Graça Graúna

    ResponderExcluir