AMOR NATURAL
Na calada da noite
eu, fada
tu, duende
a (a)guardarmos
a floresta de nossos sonhos.
E muda
e deusa
e intensa,
uma sombra se interpõe
entre o portal
que tu guardas
(para que meus sonhos entrem em alvoroço)
e o que eu guardo
(para que tua razão me acorde)
(Valdenides Cabral)
Este é um espaço dedicado à Literatura em todas as suas vertentes. Da popular à culta, tanto leitor leigo quanto o especializado poderá se deleitar com indicações de livros, resenhas, notícias de publicações, de autores, poemas meus, textos críticos meus, enfim, um espaço onde manteremos conversa de nos encher os olhos da alma.
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quinta-feira, 29 de maio de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
DOAÇÃO
Tudo o que o tempo me deu,
dou-te em dobro:
de raízes
e seivas
e sumos
a essência
e o poder
de ser.
Simplesmente.
dou-te em dobro:
de raízes
e seivas
e sumos
a essência
e o poder
de ser.
Simplesmente.
OBSERVAÇÃO ÍNTIMA
OBSERVAÇÃO ÍNTIMA
Deixei o nosso amor
na correnteza
e ele tomou o rumo
do precipício
que, desde o início,
eu adivinhara.
Espargiu pelas corredeiras,
tomou o rumo do mar,
salgou minha alma
e arrebatou-me às profundezas,
arrebentou-me
nos arrecifes de corais,
cobriu-me de sargaços.
Agora,
concha ferida
a gestar uma pérola negra
para o futuro.
Deixei o nosso amor
na correnteza
e ele tomou o rumo
do precipício
que, desde o início,
eu adivinhara.
Espargiu pelas corredeiras,
tomou o rumo do mar,
salgou minha alma
e arrebatou-me às profundezas,
arrebentou-me
nos arrecifes de corais,
cobriu-me de sargaços.
Agora,
concha ferida
a gestar uma pérola negra
para o futuro.
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