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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
REINCIDENTE
Eis-me
pelo mesmo caminho de pedra dia após dia
ano após ano,
incansável,
ouvindo sonhos e pesadelos
sentido a pele do outro,
do desconhecido,
do que me estende a mão
do que nem o nome sei.
Eis-me
firme, intrépida,
desafiando meus medos,
humanizando-me.
Eis-me poetizando pelo caminho Deixando minhas marcas traçadas em cada lugar Não sou previsível Sou andarilha, mutável, Canto a cantiga do luar Canto para embalar a solidão do caminho Este caminho não pode chorar Caminho meu já tão conhecido A cada passo que lhe passo não consigo lhe decifrar. Sou filha deste caminho Só ele pode me desvendar Esse caminho meu Esse velho conhecido A cada curva me mostra um novo olhar.
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ResponderExcluirEis-me poetizando pelo caminho
ResponderExcluirDeixando minhas marcas traçadas em cada lugar
Não sou previsível
Sou andarilha, mutável,
Canto a cantiga do luar
Canto para embalar a solidão do caminho
Este caminho não pode chorar
Caminho meu já tão conhecido
A cada passo que lhe passo
não consigo lhe decifrar.
Sou filha deste caminho
Só ele pode me desvendar
Esse caminho meu
Esse velho conhecido
A cada curva me mostra um novo olhar.
Um Cheiro Querida Andarilha
Dorinha e Barroca