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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LOUCURA POÉTICA

O que diriam os loucos
se soubessem
que ando a cavar nuvens
em busca de palavras
para plantá-las
no solo fértil do poema?

O que diriam os poetas
ao me verem arando a terra
adubando o chão
aguando as palavras
à espera de que a poesia se faça?

O que diria eu
ouvindo o louco ler o meu poema,
Vênus, Cupido, Loucura e Tempo (Alegoria do Triunfo de Vênus), de Angelo Bronzino
vendo o poeta sentir a minha poesia?

Um comentário:

  1. Neste exato instante uma quase louca (se dizendo quase pode ser totalmente) que tenta ser poeta, tem como única certeza: é leitora dos seus poemas.

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